Neste sábado (12), a Praça D. Ermelinda ficou em festa com a inauguração do busto da brilhante escritora Maria Alice Giudice Barroso Soares. O prefeito Clóvis Tostes, a 1 ª Dama Cinara Novis, o secretário de turismo e Cultura Dadade, o desembargador Marcus Faver, o advogado Mauricio Monteiro e diversas autoridades prestigiaram o evento.
Os miracemenses Marcus Faver e o advogado Mauricio Monteiro foram os idealizadores da justíssima homenagem e buscaram meios para o custeio do busto. A administração pública ficou responsável pela fixação do formato.
A BIOGRAFIA
Maria Alice Giudice Barroso Soares
Nasceu no rio de janeiro no dia 6 de novembro de 1926, mas considerava-se miracemense. Filha de Oscar Barroso Soares e de Aurora Giudice Soares. Neta materna do italiano José Giudice, que tanto fez por Miracema e a quem dedicava devotado amor e reconhecimento.
Mudou-se para Rio de Janeiro em 1950 para trabalhar como redatora do serviço público.
Graduou-se em Biblioteconomia, Técnica em editoração e Mestre em Ciência da informação. Por muitos anos trabalhou na Biblioteca Regional de Copacabana. Dirigiu a Discoteca Pública Do Estado do Rio de Janeiro.
Jornalista e Escritora (romancista) recebeu os seguintes prêmios:
Prêmio Esso de Jornalismo
Prêmio Walmap 1967 (2º lugar)
Foi Diretora do Instituto Nacional do Livro, da Fundação Biblioteca Nacional e do Arquivo Nacional.
Publicou as seguintes obras:
. 1955 - Os Posseiros
. 1958 – Estamos Sós (Novela)
. 1960 – História de um Casamento
. 1962 – Um simples Afeto Reciproco
. 1967 – Um Nome para Matar
. 1969 – Quem Matou o Pacifico?
. 1973 – Um dia vamos rir disso tudo
. 1985 – O Globo da Morte (Divino das Flores)
. 1989 – A Saga do Cavalo Indomado
. 1995 – A Morte do Presidente ou Amiga de Mamãe
. 1996 – Bola no Pé
Suas obras mais destacadas são as que formam o Ciclo Parada de Deus, espaço ficcional, identificado com o noroeste fluminense. Primeiro, com Um Nome Para Matar, seguindo de Quem Matou Pacifico? Que virou filme do cinema nacional, que contou com atuação de atores como Joce Valadão, Jofre Soares e Ruth de Souza, O Globo da Morte, encerrando com A Sagra do Cavalo Indomável.
Faleceu em Juiz de Fora, MG, para onde havia se mudado, no dia 12 outubro de 2012.
Como homenagem póstuma, recebeu o nome da biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia – Campus Itaperuna e da biblioteca do Centro Cultural Melchíades Cardoso, em Miracema.
